quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

O início do fim das incandescentes


Fonte: Jornal O Debate - 01.02.2008

Brasil - Diversos países vêm implantando políticas de substituição de lâmpadas incandescentes por fluorescentes com o objetivo de promover a eficiência energética. A redução do consumo nesse campo tem impacto positivo sobre o meio ambiente, na medida em que são minimizadas as necessidades de geração de energia.

A Austrália, por exemplo, pretende interromper a venda de incandescentes até 2010 e proibir a comercialização de lâmpadas que não cumpram as metas de economia de energia. O Canadá deve banir a venda das lâmpadas tradicionais até 2012, como parte do plano de diminuir em 20% a emissão de gás do efeito estufa até 2020. Na Venezuela, o Governo substituiu 53 milhões de lâmpadas incandescentes por fluorescentes em mais de 95% dos domicílios. No Brasil, tramita no Congresso um Projeto de Lei proposto pelo deputado Arnon Bezerra (PTB/CE), de maio de 2007, que prevê a proibição da fabricação, importação e comercialização em todo o país de lâmpadas incandescentes a partir de 2010.

As distribuidoras de energia têm ainda um compromisso com a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) em investir uma porcentagem de seus faturamentos na compra e distribuição gratuita de lâmpadas fluorescentes compactas com Selo Procel para uso doméstico.

As lâmpadas fluorescentes são mais caras em relação às tradicionais (custo médio R$ 8,00), porém cerca de 80% mais econômica e com durabilidade dez vezes maior que a incandescente (um ano, em média). E, embora a fluorescente tenha um custo maior, em quatro meses pode-se recuperar o investimento. O restante da vida útil da lâmpada, portanto, representa lucro.

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